Era uma vez um sujeito que se endividou muito e foi condenado a saldar suas dívidas de uma só vez, sob pena de ser preso. Coincidentemente, nesta mesma época um outro indivíduo recebeu a mesma sentença. Apesar de seus esforços, nenhum deles conseguiu empréstimo em alguma instituição de crédito nem com seus parentes. E o dia fatal ia-se aproximando rapidamente. Coincidentemente, também, cada um deles tinha um amigo de infância que era rico e, na noite anterior ao prazo fatal, decidiram lhe telefonar pedindo socorro. O primeiro ouviu de seu amigo que podia ficar tranqüilo, pois tinha o dinheiro disponível e iria lhe emprestar a quantia necessária logo de manhã. Aliviado, deitou em sua cama e dormiu feito criança, pois seu amigo era uma pessoa de palavra. O segundo ouviu de seu amigo a mesma coisa, mas não conseguiu dormir, pois seu amigo era daquele tipo pessoa que promete as coisas, mas não cumpre o prometido. Era um velhaco, que já havia falhado com ele antes.