Já aprovado nos Estados Unidos para tratar enxaquecas crônicas, problemas musculares, sudorese axilar e uma série de outras condições, o botox também combate a incontinência urinária. Na quarta-feira, a Food and Drug Administration (FDA), orgão americano responsável por fazer o controle de alimentos, medicamentos e cosméticos, aprovou a toxina botulínica para tratar a incontinência em pacientes com doenças neurológicas, como lesão medular e esclerose múltipla. É a sétima vez que o botox foi aprovado para o tratamento, desde que a droga chegou pela primeira vez ao mercado como um redutor de rugas, no ano de 2002. Em alguns pacientes com problemas neurológicos ou de hiperatividade da bexiga há uma inabilidade para armazenar urina. Através da injeção de botox, aplicada diretamente na bexiga, pacientes conseguem um controle maior dos músculos e, consequentemente, menos incontinência. Em dois ensaios clínicos envolvendo 691 pacientes com incontinência urinária devido a lesão medu