Gestor será investigado por indícios de enriquecimento ilícito. Foto: Blenda Souto Maior/DP/D.A Press |
Segundo o líder da oposição, José Clóvis Monteiro de Vasconcelos (PP), os vereadores têm em mãos dois recibos que supostamente comprovam o envolvimento do prefeito na compra do posto e do terreno com valores incompatíveis com o seu salário (R$ 10 mil) e sua declaração de bens feita ao Tribunal Superior Eleitoral antes da eleição (R$ 34 mil).
Clóvis ressalta ter posse de um recibo da compra do terreno assinado pelo próprio prefeito. Ele teria adquirido a terra em fevereiro do ano passado, quase depois de tomar posse, dando R$ 200 mil à vista e parcelando o restante. Já o posto de gasolina, de acordo com o vereador, teria sido comprado através de um laranja. O recibo está em nome de um ex-integrante da Comissão de Licitação da Prefeitura que morou na casa do prefeito no início da gestão. Esse rapaz teria comprado o posto que ganhou a licitação para fornecer combustível à prefeitura e se mudou em seguida. “Não sabemos onde ele está”, disse Clóvis Monteiro, avisando que os documentos também foram entregues à Polícia Federal e ao Ministério Público. Edimilson da Bahia foi procurado diversas vezes pela reportagem, porém não foi localizado.
O Diario acompanhou de perto a eleição de Correntes, uma cidade com 17 mil habitantes, segundo o censo do IBGE. Até meados do ano passado, após a vitória de Edimilson, que é filho de agricultor e se elegeu pela primeira vez em 2012, o palanque político não tinha sido desarmado.
Edimilson da Bahia é filho de agricultores, elegeu-se pela primeira vez em 2012, e está fazendo uma gestão controversa, marcada por políticas consideradas assistencialistas e bate-boca com os adversários. No ano passado, por exemplo, às vésperas da Páscoa, ele distribuiu 2 mil cestas básicas com peixe e coco à população. Paralelo às polêmicas que cria na prefeitura, há diversos boletins de ocorrência registrados na delegacia local por injúria e difamação entre vizinhos, segundo contou o delegado do município na época, Patrick Dias. As agressões seriam indiretamente estimuladas pelo prefeito, que continua subindo nos palcos durante eventos da cidade e atacando os adversários.
Fonte:www.diariodepernambuco.com.br
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