Cadeirantes têm vida sexual ativa também!!
Quando o assunto é pessoas com deficiência e sexo ainda existe muito tabu.
A desinformação e o preconceito sobre as possibilidades de uma pessoa com deficiência ter relação sexual ainda é um tabu para a sociedade e para quem está em uma cadeira de rodas a pouco tempo. A aceitação e o autoconhecimento em relação à deficiência são os primeiros passos para que as barreiras psicológicas sejam quebradas.
É preciso sim orientar, conversar e assimilar as necessidades de cada pessoa com deficiência, mas ignorar que deficiente não tem sentimentos, não tem desejos, que deficiente não precisa se relacionar afetivamente, não é a melhor forma de tratar o assunto. Somos iguais a qualquer outra pessoa e por isso se situações difíceis surgir,temos que perdendo o medo de sermos felizes.
Encontrar o prazer de ser relacionar afetivamente é único e de cada um. A forma e o jeito que um cadeirante faz sexo depende de um conjunto de fatores:
1° A aceitação dele mesmo, da sua condição.
2° O seu envolvimento com o parceiro - o diálogo é muito importante para que ambos se abram para as possibilidades do que dá e do que não dá para ser feito, tipo posições mais confortáveis e artifícios que devem ser usados para que o prazer seja alcançado da melhor forma.
3° Cuidados – Para que o sexo seja um ato prazeroso e seguro, é importante que os cadeirantes tenham acompanhamento médico – ginecologistas, urologistas, fisioterapeutas, entre outras especialidades.
Além de orientar, esses profissionais poderão evitar que seus pacientes passem por alguns constrangimentos. “Hoje sei que as condições fisiológicas de um lesado medular são diferentes. No começo, aconteceram alguns constragimentos, mas aprendi que sempre antes da relação tenho que estar com a bexiga e intestino vazios, para que não aconteça nenhum problema”.
Toda mulher tem alguma parte do corpo que gostaria de mudar, a vaidade pode ser um ponto comum entre elas. O sexo faz parte da vida de todo ser humano e não é sua condição física que vai impedi-lo de ter suas relações, basta saber o melhor caminho.
Deficiência não é sinônimo de impotência, é apenas uma forma de desenvolver novos métodos para sentir o prazer.
Apenas pessoas que possuem algum tipo de lesão na medula correm o risco de perder a sensibilidade. Mesmo assim, essas pessoas ainda possuem outros sistemas (simpático e parassimpático) que permitem algum tipo de sensação como o calor do corpo ou arrepios. Além disso, a mulher ainda é capaz de seduzir e ter filhos.
Já o homem possui uma sexualidade focada no órgão genital. Apesar da possibilidade de manter a ereção presente quando sofre de alguma paralisia, ele perde o controle da ejaculação. Quando a lesão é incompleta, é possível que ele consiga ejacular normalmente através da relação sexual ou estimulado por procedimentos mecânicos. Em homens que tiveram lesão completa, um número pequeno (de 1% a 5%) pode conseguir ejacular.A ejaculação é um processo fisiológico e o orgasmo é um processo sensitivo, portanto, pode haver orgasmo sem ejaculação e ejaculação sem orgasmo."Ocorrem quase ao mesmo tempo, mas não são a mesma coisa".
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