Saí com lágrimas nos olhos. Hoje visitei o Complexo da Papuda, por conta da matéria publicada na Folha de S. Paulo sobre a negativa de prisão domicilIar a um detento tetraplégico. Além de viver na mesma condição, sou palestrante de presídios. Fiquei mal... Primeiro fui ao Centro de Detenção Provisória, por onde ele passou e os presos aguardam seu julgamento. Lá conheci a enfermaria e a cela adaptada para cadeirantes. Na medida do possível, estava Ok. Conversei com os inter nos cadeirantes que relataram, no entanto, falta de médicos. Ja na visita à Penitenciária do Distrito Federal I, encontrei um estoque de gente em condições sub-humanas. Tive oportunidade de falar com o detento tetraplégico, que me disse que ao chegar na unidade teve de dormir no chão por cerca de 15 dias. Suas escaras (feridas) se agravaram a ponto de ter que ficar 24 dias em tratamento hospitalar. As úlceras não melhoram e para sarar é preciso uma cirurgia de enxerto de pele. Os curativos que necessita não são for