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Incêndio destrói cadeiras de rodas elétricas de gémeas com paralisia


Duas irmãs gémeas que sofrem de paralisia cerebral, viram, em cinco minutos, a luta de uma vida pela autonomia destruída pelo fogo, que consumiu a carrinha da família e as suas cadeiras de rodas.



Incêndio destrói cadeiras de rodas elétricas de gémeas com paralisia

Chamas destruíram por completo a carrinha e as cadeiras elétricas das duas gémeas
Inês e Rita Lagartinho são um exemplo de luta contra a adversidade e da aposta numa luta permanente contra as barreiras impostas pela paralisia cerebral, que as afeta desde nascença. As duas jovens, 17 anos, residentes em Massamá, Sintra, terminaram o 12.oº ano e estão a candidatar-se à faculdade.
Deslocam-se diariamente nas cadeiras de rodas elétricas que a família adquiriu, com apoio da Segurança Social, há dois anos, o que lhes garantia a autonomia total dentro do espaço escolar.
Tudo mudou porém na noite do último domingo. "Vínhamos na carrinha, a entrar no IC19, quando senti um cheiro a fumo. Abri a janela e percebi que não era de fora, mas o computador de bordo nada avisou. Quando voltei a ligar o ar condicionado, percebi que a parte de baixo já estava em chamas. Parei e tentei abrir a porta da mala, para tirar as meninas pela rampa adaptada. Mas já não consegui, porque o curto-circuito havia bloqueado todo o sistema elétrico", conta, ainda visivelmente emocionada, Helena Oliveira, a mãe.
Com auxílio de duas outras filhas e do genro, Helena conseguiu retirar Rita e Inês do veículo.

"Eram as pernas delas"

Ainda voltou atrás para tentar salvar as cadeiras de rodas, mas as labaredas já não lhe permitiram entrar no habitáculo. Acabaria por cair com a emoção e fazer uma fissura no braço. Ainda assim, o esforço permitiu-lhe retirar as gémeas sãs e salvas. "Em cinco minutos, o fogo destruiu tudo. Aquelas cadeiras eram as pernas delas", recorda.
Numa altura em que as jovens estão à beira de ingressar na faculdade, a necessidade de novas cadeiras torna-se urgente, mas a família diz que não dispõe dos 50 mil euros necessários para as adquirir.
"Aquelas cadeiras eram para toda a vida. Por um lado, são antiescaras, por outro são as únicas que cabem no elevador", explica a mãe.
Helena Oliveira deixou de trabalhar há anos, de forma a poder acompanhar estas duas das suas cinco filhas. O esforço e o carinho de toda a família explicam também o sucesso escolar das gémeas. Agora, só pedem ajuda para poderem adquirir novas cadeiras, mas "não para a carrinha", garante a mãe.


Fonte: JN

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